Mariana Correia é doutorada em Conservação do Património Mundial pela Oxford Brookes University, Reino Unido; pós-graduada em Arquitetura de Terra pelo CRAterre-ENSAG, França; pós-graduada em Rotas Culturais pelo Conselho da Europa; e mestre em Arquitetura pela Universidade de Lisboa, Portugal.
Professora Catedrática do Departamento de Arquitetura e Gallaecia Multimédia da Universidade Portucalense, lecciona “Teoria e História da Conservação e Restauro” e “Adaptação às Alterações Climáticas”. Foi Project-Leader do projeto de investigação da FCT Seismic-V e dos Projectos Europeus de Investigação 3DPAST & VerSus, distinguidos pela Comissão Europeia como um ‘caso de sucesso’.
É Consultora do Património Mundial, foi conselheira do ICOMOS WH e realizou várias missões de Monitorização Reactiva do Património Mundial, Avaliação Técnica, Consultoria e Upstream em África, Europa, Médio Oriente e Ásia. Como instrutora do Património Mundial, leccionou em cursos para a UNESCO, ICOMOS, ICCROM, IUCN, AWHF e ARC-WH. Efectuou várias revisões técnicas e científicas para o ICOMOS, WH International Assistance Fund, World Monument Watch, FNRS-Bélgica, CONACYT-México e SNSF-Suíça.
Foi eleita Presidente do Conselho Consultivo do ICOMOS-Portugal (2021-2023), Presidente do ICOMOS-ISCEAH (2018-2020), Comité Diretivo do CAT para Aga Khan (2015-2018) e Coordenadora do PROTERRA (2011-2014). Atualmente, coordena a equipa da Task-force responsável pela elaboração de uma Carta Doutrinária do ICOMOS para a Preservação do Património Arquitetónico de Terra (2022-2026).
É membro do Conselho de Administração do ICOMOS-ISCEAH (2018-2026), perita do ICOMOS-CIAV, e foi convidada a integrar a Task Force WH do Grupo de Trabalho ICOMOS-Ação Climática, e membro do Conselho de Administração de três Fundações de Património e Arte (FAFB, FBAC e FCO). Autora de 2 livros; 10 relatórios de missões do Património Mundial; co-editora de 22 livros; escreveu mais de 200 capítulos e artigos; deu aulas, conferências e palestras em inglês, francês, espanhol e português, em mais de 35 países. Foi galardoada com o Prémio Europeu de Intervenção no Património Arquitetónico (2017 AADIPA, cat.D).